top of page
Search
  • Carlos Miguel Pacheco

O DESTINO


O destino é uma expressão do inalterável.

Por mais que nos queiramos convencer que somos plenos detentores das nossas opções e decisões, penso que as mesmas já estão previstas num determinado momento da nossa vida. Pensamos que podemos escolher e alterar o nosso percurso, que somos autónomos e independentes, mas todas as estradas já estão delineadas pela Criação propriamente dita.

Por vezes, erramos quando não queremos, e consequentemente, aprendemos com esses mesmos erros. Todos esses erros e conclusões têm consequências, não só para nós próprios, mas igualmente a um nível colectivo, e esta interactividade não é mais do que essa expressão do inalterável; uma manifestação do Destino.

Por sua vez, o Destino não é mais do que o "movimento Universal", com o seu "equilíbrio invisível", aquele equilíbrio que ansiamos compreender para podermos aceitar a nossa missão e função na dimensão presente.

O "movimento Universal", como não tem princípio nem fim, onde o Passado existe simultaneamente com o Presente e o Futuro, dá origem ao Destino que para nós representa o Futuro em termos temporais, mas que na realidade faz parte desse "equilíbrio invisível" onde tempo e espaço não existem; unicamente a Criação propriamente dita onde, dada a sua imensidão e complexidade, as definições dos seres humanos estão ausentes do seu contexto.

No entanto, noções básicas sobre esse contexto da Criação estão presentes no nosso espírito, permitindo-nos agir em conformidade com esse "equilíbrio invisível" sem termos a plena consciência desse facto. É essa "ligação cósmica" com a nossa "origem" que nos anima.

Pessoalmente, a partir de um certo momento na minha vida, decidi não contrariar o meu Destino, render-me perante a Criação, ajoelhar-me humildemente perante Deus.


14 views0 comments

Recent Posts

See All
bottom of page